domingo, 14 de março de 2010

A reflexão do viajante... (pt.2)

Descansando sob a noite estrelada está o viajante.
Apreensivo pelo medo que assola sua alma, sua mente
e, principalmente, seu coração.
Ele não consegue mais se expressar claramente...
Como poderá explicar algo que também não entende?
A cada dia que passa, esse estranho sentimento cresce...
O medo trazido pela incerteza do amanhã,
e, ao mesmo tempo,
a felicidade em seus olhos ao se deparar com o brilho das estrelas.

No meio de toda essa confusão, é tomada uma importante decisão
O viajante decide deixar tudo nas mãos do senhor da razão...
Como as gotas de uma chuva de verão,
uma tristeza repentina o atinge...
Ele se vê sem forças para seguir a sua viagem,
se sente absolutamente apriosionado pelo medo do próximo passo.
Só agora ele percebe a influência do medo sobre suas decisões
Ele necessita de algo que o liberte,
que traga de volta seu sorriso sincero, dos dias passados...

Com a chegada dos primeiros raios de luz do amanhecer,
o viajante vê a sua estrela, se apagando lentamente e 
a cada dia mais distante e inatingível
Mas, mesmo distante, ela ainda existe
e isso o faz querer seguir a viagem...
é a única coisa que lhe resta.

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